Os outros...

[É íncrivel como estamos tão terrivelmente dependentes dos outros. Íncrivel como com apenas um gesto ou uma frase nos podem fazer cintilar ou apagar. ]

Santo António já se acabou...

O S. Pedro está-se a acabar...

S. João, S. João, S. João dá cá um balão para eu brincar!

Vamos brincar toda la noche?! :p

Sabe-me sempre bem esta noite de marteladas e alhos pôrros na cara!

Nesta noite, sabe-me pela vida o cheiro à bela da sardinha assada e o pimento verde!

Esta noite é para fazer cumprir a tradição...e divertirmo-nos muuuiiito!

S. João tão lindo!

'Cada um tem a vida que merece...(?)'

Um dia fui a um workshop de reiki. O palestrante, mestre de reiki, falou bastante e eu pouco atenta estava. Porém, a determinada altura, ele diz ' Cada um tem a vida que merece'...Aquilo assim que me entrou nos ouvidos e foi percepcionado e (pensava eu) interpretado acendeu em mim muita raiva. Há pessoas que não merecem certas coisas que lhes acontece.

Felizmente, o senhor teve a boa ideia de explicar o porquê daquela afirmação. Ele acredita que quando as pessoas se queixam da vida em relação a coisas possíveis de mudar, as merecem porque não fazem nada para modificar esses factores que os irritam. Assim, fez-se luz na minha vida...porque que havemos de queixarmo-nos e esperar que mude se depende de nós para mudar? Não vai mudar só porque nos chateamos com isso...Temos de por as mãos à obra! Quanto de nós depende das nossas mãos? Muito.

Então, ganhei ainda mais força para projectos que tinha em mente há já algum tempo. Projectos para os quais não tinha força de seguir por medo e ideia de que nunca os conseguiria realizar em tempo útil. Mas eu merecia que não o conseguisse...porque estava a assumir-me como (semi -) desistente. Pus as minhas mãos à obra...e já (quase) consegui. Hoje, já só faltam 3 semanas para conseguir atingir a minha primeira etapa!

É bom, ainda que tenha demorado, sentir o esforço ser recompensado!

(nada melhor que sentimentos destes para voltar ao blog :), beijinhos minhas queridas! )

Não desapareci não...

Não, não fiquei pela Furadouro beach!
Só não me apetece escrever por agora!
=/

Um beijinho e até já!
Boas escritas minhas queridas!

ENEE 2010 - eu vou, mas não sei se vou (querer) voltar!

;)

Terapia Portuguesa para o Verão.

Hoje não são os dias em que mais gosto de futebol. Já houve alturas em que este desporto me fascinava mais. Contudo, gosto daquilo que o futebol nos dá.

Não das coisas que o campeonato nacional nos dá, gosto do que a seleção nacional nos dá. Não traz muitos títulos, nem grandes prémios. Mas consegue, durante aquelas semanas de campeonato, por toda a gente a cantar a uma só voz. Traz uma força, ânimo e esperança que Portugal há muito tempo não tinha. Falo isto, baseando-me no que aconteceu em 2004. Era rara a casa que não tinha a bandeira à janela, as principais praças enchiam com pessoas a ver o jogo nos ecrãs gigantes. Sim, trocava-se o conforto do sofá em casa, por uma tarde a esturricar ao sol para estar TODA A GENTE JUNTA. Eu arrepio-me a pensar nessas alturas em que se cantava "A Portuguesa" e se gritava GOLO a uma só voz.

Repetiu-se em 2006 e 2008, não com tanto enfase talvez, mas ainda assim nota-se uma certa alegria no ar quando as nossas cores estão a ser envergadas em outros países. Por 1 mês (ou tanto tempo quanto a seleção se aguenta nos campeonatos), por 1h:30, por 120 minutos, até aos penalties...Por esse espaço de tempo, portugal esquece a crise, esquece as tristezas qeu todos os dias se veêm no telejornal, esquece o desemprego...Por esse espaço de tempo, deixamos de olhar para o nosso umbigo e gritamos "golo", "chuta", "vai", "corre", "oh pah falhaste isso?", para quem quer qeu seja que está ao nosso lado. Até sem medo de dar um abraço se a alegria for suficiente para isso.

Bem ou mal, por esse espaço de tempo, Portugal está em terapia e descansa dos tormentos pelos quais temos andado a passar.

É por isso, só por isso apetece-me que seja sempre altura de Euro ou Mundial!

Força à seleção (lol) e ...eu vou comprar uma vuvuzela!

Sou...

“Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões,uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura.
Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas dum raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto, de ser uma espécie de D. Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fantástica, sempre enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num dom de mim própria que não acaba, que não desfalece, que não cansa!”

Florbela Espanca